Informação? Pergunte! Mas pergunte tudo!

hermínio rodrigues pesca achigã Oct 04, 2019

Informação? Pergunte! Mas pergunte tudo!

 

É muito comum, entre os pescadores mais novos e até nos mais evoluídos, perguntar-se a outro pescador, que teve mais sucesso (ou não), com que amostra capturou os peixes. Sucede muito na competição, mas também na pesca do dia a dia, ver-se alguém apanhar um peixe e ficarmos com a necessidade de sabermos como foi… Pergunte! Mas pergunte tudo!

 

Então, passamos e perguntamos: «Como apanhou aquele peixe?»... As respostas poucas vezes são completas. Muitas vezes resume-se ao tipo de amostra - «Pesquei com lagostim...» E a coisa fica por ali. Tem a certeza de que sabe o que precisa? Como lhe digo: Pergunte! Mas pergunte tudo!

 

Poucas vezes se fala da técnica de imediato e, quando se fala, omite-se sempre muita coisa. Não creio que não se fale da técnica por segredo ou por vontade de ocultar. As mais das vezes a resposta é curta por uma coisa que se chama economia de palavras - a lei do menor esforço - que é muito comum na linguagem e, por consequência, na comunicação.

 

Se pescamos sozinhos e nos cruzamos com estranhos, não poderemos exigir mais, mas se estamos com um amigo, com alguém com mais experiência, podemos e devemos perguntar tudo.

 


Uma amostra carece sempre de uma técnica, por si só vale de pouco

 

A curiosidade técnica

 

Há muito quem responda com o tipo de empate apenas: - «Foi com drop-shot» e... Ficamos quase na mesma, porque nem sabemos qual foi a amostra nem qual foi a técnica, mas apenas qual o empate...

 

Eu considero que, em competição, nem se deve perguntar. Se alguém nos quiser explicar como capturou, devemos ouvir e desconfiar, exceto se se tratar de um amigo muito próximo. Agora, quando estamos a aprender, temos de perguntar e perguntar tudo.

 

Muitos pensarão que estou a falar da cor da amostra... Isso será até o menos importante na minha opinião, uma vez que deve ser escolhida de acordo com a água onde pescamos. O que necessitamos de saber em concreto é como foi empatado o isco, com que tipo de linha, que cana usou, e que animação executou. Tudo isto enquadra a técnica que se usa com a amostra.

 

Note que com um isco de plástico mole nós podemos executar variadíssimos empates e técnicas. Há todo um puzzle para ser montado peça a peça.

 

Esta pesca é muito complexa, embora acessível a todos, e, no caminho da pesca padronizada, que todos acabarão por alcançar, temos de prestar atenção aos pormenores e a todas as variantes técnicas no trabalho de cada amostra.

 

Sobre o conceito de padrão e de pesca padronizada falaremos noutra altura.

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